Melgaço, onde a história se encontra com a tradição
Melgaço possui alguns dos sítios pré-históricos mais ricos de Portugal com gravuras, pinturas rupestres e antas com 5000 anos. Embora os primeiros vestígios históricos de Melgaço datem de há muitos séculos, ao longo dos anos as civilizações deixaram marcas profundas no território, sendo as do Império Romano algumas das mais impressionantes. Atualmente, existem 10 monumentos nacionais para visitar em Melgaço.
Vila raiana, Melgaço tem uma fronteira rica em tradições, histórias, contos e testemunhos de experiências passadas, onde a emigração e o contrabando foram frequentemente protagonistas.
Descubra a mística das tradições milenares
Dos vários vestígios pré-históricos de Castro Laboreiro, sem dúvida o mais interessante é a Necrópole megalítica do “Planalto de Castro Laboreiro”. Possui cerca de 62 monumentos, que se estendem por cerca de 50 km2, sendo um dos maiores da Península Ibérica, testemunho de uma ocupação humana que remonta à pré-história. Graças à sua localização – a mais de 1100 metros de altitude – este interessante núcleo, datado do Neolítico à Idade do Bronze, apresenta-se em boas condições de conservação e grande parte das tumbas pré-históricas ainda conservam a anta megalítica.
JÁ CONHECE?…
…a lenda de Inês Negra?
Inês Negra foi a mulher destemida que devolveu Melgaço ao reino de Portugal no século XIV. Ela tornou-se um ícone para o povo de Melgaço e tem até uma estátua na vila.
…a história das Brandas e Inverneiras?
Ao longo dos séculos, os habitantes de Castro Laboreiro utilizaram dois tipos de habitação provisória denominados Brandas e Inverneiras. Para encontrar comida para os animais e garantir a sobrevivência, eles mudavam para outro tipo de alojamento, mais adequado às necessidades da estação. Assim, as Inverneiras eram o local onde as famílias passavam o inverno (do Natal à Páscoa), e viviam nas Brandas nos restantes meses.
…o cão de Castro Laboreiro?
O Cão de Castro Laboreiro é uma das mais antigas raças de cães da Península Ibérica. Ágil e adaptado à paisagem serrana, foi (e é ainda hoje) cão guardião do gado, ao longo da história, mas também é frequentemente considerado membro da família.