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Em tempos que já lá vão, a mulher castreja que tinha o marido longe, num país estrangeiro, vestia-se de negro para exprimir simultaneamente a dor de uma ausência e o voto de guardar fidelidade ao companheiro distante. A vida destas viúvas e da mulher, em geral, dependente de um parente emigrante, não se modificava com a emigração do chefe de família. A sua missão era preservar a propriedade, mantendo-a em produção. As remessas provenientes do estrangeiro não se destinavam a mobilizar a

Tradição da pesca nas pesqueiras do rio Minho Velhas de séculos ou mesmo quase milenares (as primeiras referências documentadas são do século XI) as pesqueiras podem ter sido feitas pelos povos castrejos que habitavam as margens do rio Minho e que já trabalhavam a pedra e o ferro. O que se sabe é que eram utilizadas pelos romanos da mesma forma como continuam a ser utilizadas hoje. Reza a história que os romanos, amantes da boa comida e boa bebida, sabendo da

O Entroido de Castro Laboreiro num passado não muito longínquo foi uma das festas mais participativas da freguesia com bailes e mascarados em muitos lugares. Por vezes as danças decorriam na eira do lugar. Tiros, bombas e até foguetes anunciavam a festa. A figura do Entroido crastejo é o Farrangalheiro. Nesses dias, os Farrangalheiros percorriam os bailes, andavam nos caminhos e pelas casas. Metiam-se com todos desde os mais jovens aos mais velhos. Os Farrangalheiros saíam à rua, trajados a rigor, para

Cultura, Património e Tradição A história da ocupação do território sempre foi marcada pela adaptação do Homem às condições geográficas envolventes. Neste contexto, Castro Laboreiro é, sem dúvida, um território peculiar. Aqui, as exigências de adaptação ao meio ganham contornos excepcionais marcados, fundamentalmente, por um clima agreste e um relevo montanhoso. Os habitantes deste território ao dedicaram-se à atividade agro-pastoril criaram soluções engenhosas, surgindo assim, um modelo de povoamento original. Dispersos pelo acidentado território, aproveitando as diferentes altitudes, foram nascendo inúmeros aglomerados,

A tradição de alumiar a São Tomé perde-se no tempo na história de alguns dos mais pitorescos lugares da Freguesia de Penso. No entanto, a cada 20 de dezembro, quando anoitece, o povo desta freguesia sai à rua, juntando-se normalmente por lugares, acende as fachuqueiras (normalmente de palha centeia) e, com alegria e devoção, gritam-se algumas das frases que são tradição desde que há memória desta celebração: “Viva o Nosso Senhor São Tomé Milagroso!”, a que o grupo responderá: “VIVA!”.

Melgaço possui alguns dos sítios pré-históricos mais ricos de Portugal com gravuras, pinturas rupestres e antas com 5000 anos. Embora os primeiros vestígios históricos de Melgaço datem de há muitos séculos, ao longo dos anos as civilizações deixaram marcas profundas no território, sendo as do Império Romano algumas das mais impressionantes. Atualmente, existem 10 monumentos nacionais para visitar em Melgaço. Vila raiana, Melgaço tem uma fronteira rica em tradições, histórias, contos e testemunhos de experiências passadas, onde a emigração e o

A harmonia de sabores únicos e saberes ancestrais fazem da gastronomia de Melgaço uma experiência que o vai fazer apaixonar pelo Destino de Natureza mais Radical de Portugal.  Visite Melgaço e viaje pela história, enquanto saboreia a tradicional e requintada gastronomia da região. Neste artigo, apresentamos 3 propostas gastronómicas para provar uma cozinha autêntica, elaborada com produtos típicos da terra, o que lhe confere saberes e cores originais.   Sabores do rio  Já ouviu falar nas pesqueiras do Rio Minho? Estas construções quase milenares (época romana) constituem

Beber as águas de Melgaço é uma experiência a não perder quando visita o Destino de Natureza mais Radical de Portugal Há uma história engraçada sobre a origem das águas de Melgaço. A sua comercialização só começou no século XIX, após a cura da esposa de um médico que sofria de dores de estômago. Até então, a água permanecia desconhecida junto do público em geral.  Nas décadas seguintes, a popularidade deste produto terapêutico cresceu e alguns grupos de pessoas viajaram para Melgaço para experimentar as águas curativas. Há relatos de que, nos anos vinte do século XX, o então Presidente português quis visitar Melgaço